O 2º Domingo da Páscoa é designado comummente como o Domingo da Pascoela. Mas eclesialmente, e desde que o então Papa São João Paulo II manifestou esse desejo, celebramos o Domingo da Divina Misericórdia, festa que tem como origem uma revelação privada de Jesus a Santa Faustina Kowalska. Assim, sendo, a misericórdia constitui a coloração principal da liturgia, quer porque muitos veem no Evangelho de João o fundamento bíblico para o sacramento da Reconciliação (“aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados…”) quer porque a misericórdia é o motor da vida pascal que o Senhor nos desafia a viver. Misericórdia é o “nome de Deus”, como afirmou recentemente o Papa Francisco, porque o Ser de Deus Se manifesta no seu agir. E é esse agir divino, sempre misericordioso, que a Igreja se sentiu impelida a viver desde o início, como nos atestam os textos dos Atos dos Apóstolos e a 1ª Epístola de São João: o amor a Deus traduz-se, obrigatoriamente, no amor aos irmãos.
Na Paróquia de Grândola este domingo foi enriquecido com a inauguração do novo Órgão de Tubos, oferta do casal amigo, Augusto e Sílvia Sousa Pinto, tocado pelo Organista Jaime Branco que durante a Eucaristia acompanhou a actuação do Coro da Paróquia de Grândola.
No final da Eucaristia, o Organista Jaime Branco tocou algumas peças de Órgão, para nos permitir usufruir particularmente das sonoridades deste Órgão histórico de 5 registos, construído na Dinamarca em 1877, acompanhando ainda o Tenor Carlos Guilherme em duas peças.
Ficam as imagens:
Sem comentários:
Enviar um comentário