Na Bula "Misericordiae Vultus” (“O rosto da Misericórdia”), apresentada em 2014, o Papa Francisco, convidou os católicos a incrementar nas dioceses a iniciativa de oração e penitência "24 horas para o Senhor", na Sexta-feira e Sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma.
No Arciprestado de Santiago do Cacém, as "24 Horas para o Senhor", são divididas por 8 igrejas, que se mantém cada uma das quais em 3 horas de oração e penitência.
Em 2019 coube, à Igreja Matriz de Grândola, o horário das 21:00 às 24:00 horas.
A Quaresma, no primeiro domingo, apresenta as escolhas necessárias para seguir no caminho até Deus, mas também fala da fidelidade e da bondade divinas. A prova está na profissão de fé de Moisés diante do povo: «O Senhor ouviu a nossa voz» (1ª). E também na confiança do salmista: «Nenhum mal te acontecerá, nem a desgraça se aproximará da tua tenda» (salmo). Paulo insiste no fator decisivo da fé para a salvação, deixando a cada pessoa a liberdade da escolha: «todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo» (2ª). Mas é Jesus Cristo que, no deserto, mostra como resistir às tentações, graças à palavra de Deus, e como escolher o caminho da vida. «Então o Diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo» (evangelho).
A ‘entrada’ na Quaresma não pode ser triste nem sombria. Entremos como Jesus: «cheio do Espírito Santo» (evangelho). E deixemos que o mesmo Espírito nos conduza até à ressurreição, até à Luz pascal. Acreditando numa saída feliz, isso não significa que o caminho seja sempre divertido e fácil. Não. O Espírito conduz à profundidade para nos ajudar a seguir pelo caminho da vida. Sem dúvida, ficaremos tristes ao descobrir a realidade mais sombria da nossa história. Mas a última palavra será do amor vitorioso sobre todas as nossas negações. Então, comecemos já a viver da ressurreição. Que esta Quaresma me prepare para a alegria e a festa do encontro com Jesus Cristo Ressuscitado!
No dia 04 de Março, Segunda-feira da Semana VIII, os Paramentos Verdes, expostos na Igreja Matriz de Grândola foram substituídos pelos Paramentos Roxos, que são os utilizados neste período.
Este é o oitavo conjunto de Paramentos exposto até este momento.
A Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia das Cinzas e é uma data celebrada por alguns elementos da comunidade cristã.
A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.
A origem deste nome é puramente religiosa. Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimónia utiliza essas cinzas húmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou na cruz, aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma coisa que gosta, neste caso, a carne.
Ficam as imagens da missa na Igreja Matriz de Grândola, no dia 06 de Março de 2019:
A Igreja Matriz da Paróquia de Santa Margarida da Serra recebeu hoje, 03 de Março de 2019, três imagens que foram restauradas: Santo António com o Menino Jesus, Cristo na Cruz e o Menino Jesus.
No dia 03 de Março de 2019, a Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em Grândola, entregou os símbolos do Ano Missionário, a Cruz, a Palavra e a Luz, à Paróquia de São Pedro, em Melides.
