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domingo, 30 de outubro de 2011

Primeira homilia do Diácono José Bravo

Ordenado Diácono em Moura no dia 23 de Outubro de 2011, o Diácono José Bravo realizou a sua primeira homilia na Eucaristia Dominical de 30 de Outubro de 2011, Domingo XXXI do Tempo Comum: 

Homilia do Domingo XXXI do Tempo Comum 
IIª Leitura 
S. Paulo dá graças a Deus pela comunidade de Tessalónica, pois esta além de ouvir a Palavra de Deus, acolheu-A! Reconheceu que esta Palavra é escrita pela mão dos homens, mas Inspirada pelo Espírito Santo. E S. Paulo também se alegra ainda mais, porque esta Palavra permanece activa, naqueles que se dizem crentes. Ou seja, a Palavra entra pelos ouvidos, penetra nos corações e é visível nas acções realizadas. Que possamos afirmar isso em relação a cada um de nós! Que as nossas palavras sejam o espelho das nossas acções. Que possamos ver naquilo que realizamos, tudo aquilo que dizemos. Que bom seria que ao nos visitarem, qualquer cidadão do mundo pudesse afirmar: vejam como eles se amam! 

Iª Leitura 
A primeira leitura faz-nos conhecer a exigência e a responsabilidade que acarreta o anúncio da Palavra de Deus! A Sua Palavra é o farol que deve iluminar toda a nossa vida. Ela é Vida para todos quantos A encontram! Se nós a ouvirmos e a praticarmos podemos afirmar-nos vencedores, pois na nossa vida ter-se-á cumprido a vontade de Deus! É bom que estejamos conscientes de que Àquele a quem mais se lhe é dado, mais se lhe é pedido, por isso quem se consagra e se entrega ao serviço do Senhor é portador de uma maior responsabilidade. A salvação das almas pode depender daquilo que fizemos ou deixámos de fazer. Pois Deus não nos pede contas somente daquilo que fizemos de mal mas, também do bem que podíamos ter feito e não fizemos. Portanto, sejamos fiéis uns para com os outros. Amemo-nos! Não façamos acepção de pessoas, pois somos todos filhos de Deus, todos irmãos. Rivalizemos uns com os outros no Amor, na Verdade, na Fraternidade, no fazer a Paz e no realizar o Bem. 

Evangelho 
O Evangelho de hoje convida-nos à simplicidade e à humildade. Quando estudamos não o fazemos para demonstrarmos como somos superiores em relação a outros, também não estudamos para sermos chamados de Mestres, Doutores,... mas para nos colocarmos ao serviço dos irmãos. Aquilo que recebemos é para dar e o evangelho numa outra passagem, é claro, pois chama egoístas àqueles que tendo guardam somente para si não fazendo uso das graças por Deus concedidas. Nós por nós mesmos não podemos nada, mas com Jesus, tudo podemos pois ele nos dá as capacidades que ele quer ver ao serviço do seu povo, por isso, quem não dá o que tem é egoísta. Recebemos de graça, é nossa obrigação dar de graça. Quando damos não fiquemos à espera de elogios, pois não passamos de servos inúteis só fazemos aquilo que era nosso dever fazer, diria mesmo, só fizemos a nossa obrigação. 

Salmo 
Não ambicionemos riquezas, nem coisas superiores a nós. Façamos aquilo que está ao nosso alcance somente por Amor e sem esperar recompensas e tudo o resto nos será dado por acréscimo. Confiemos sempre no senhor como um bebé confia na sua mãe, quando está aconchegado no seu colo, desta forma o nosso coração estará sempre em paz, sossegado e tranquilo. 
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 

Diácono José Bravo 
30 de Outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Festival «Terras sem Sombra» debate o futuro da cortiça alentejana

Beja, 24 out 2011 (Ecclesia) – O Festival «Terras sem Sombra» promove um seminário, esta quarta-feira, em Grândola, diocese de Beja, sobre o futuro da cortiça alentejana.

Esta ação pioneira de sensibilização em torno do montado destina-se “a promover a salvaguarda de uma realidade abrangente, tanto do ponto de vista da defesa dos recursos naturais como em termos socioeconómicos” e une cientistas, produtores e industriais, lê-se num comunicado de imprensa enviado pela entidade organizadora.

A iniciativa envolve as populações locais, com destaque para as escolas da região, os artistas, o mundo científico e as diversas fileiras da atividade corticeira.

Ligar o património, a cultura e especialmente a música à causa da biodiversidade é o rumo escolhido pela entidade organizadora do Festival, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.

O montado é um “ecossistema deveras particular, criado pelo homem há muitos séculos e constituído por matas de sobreiros e subsiste apenas na bacia do Mediterrâneo, com destaque para o sul da Península Ibérica.

No caso de Portugal, país com “a maior extensão de sobreiros do mundo (33% da área mundial), principal exportador de cortiça e líder no fabrico de rolhas, o montado encontra-se legalmente protegido, sendo proibido o seu abate e incentivada a sua exploração” – refere o comunicado.

Prosseguindo a atividade já efetuada no terreno pelo Festival Terras sem Sombra, a APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça - o Município de Grândola, a Associação de Agricultores de Grândola e o Departamento do Património da Diocese de Beja promovem o seminário «Valor dos Serviços Públicos do Montado de Sobro»

LFS

sábado, 15 de outubro de 2011

Peregrinação a Fátima

A paróquia de Grândola realizou, no dia 15 de Outubro de 2011, mais uma peregrinação ao Santuário de Fátima. 
Foi num ambiente de confraternização, que rumo a Fátima a Paróquia de Grândola pela mão do Sr. Padre Manuel do Rosário, levou um grupo de peregrinos que movidos pelos seus anseios, reconfortaram a alma com manifestações de fé, procurando em Nossa Senhora de Fátima o reconforto das suas necessidades Espirituais. A Homilia na Capelinha com a presença do Padre Manuel do Rosário, a visita à Basílica, e à Igreja da Santíssima Trindade, assim como o percurso na via Sacra e a refeição partilhada, foram momentos únicos e consoladores, neste dia de Graças, e cumprimento de promessas, regressei a casa satisfeita e preenchida, com a vivência de um dia diferente. Creio que a experiência de percorrer a Via-sacra, com Leituras, Orações e Cânticos, foi e será uma vez única. Porque pela mão do Padre Manuel, resultou de forma avassaladora. 
Cecília Espada
Cova da Iria

Rumo a norte
Destino traçado
Na névoa da manhã
Levei o coração embalado.

Na Capelinha
No silêncio da multidão
Brisa um suave murmúrio
Ouvem-se silenciosas orações.

Com fé, passam figuras sofridas
No rosto estampado o esforço
Na esperança de promessas cumpridas.

No silêncio dos altares
Correm apressadas Ave-Marias
Entre capelas distantes
Passam crentes sofridos,
Na esperança comovente
Agarram-se sentimentos perdidos.

                             C.E.
                             Outubro 2011